Para mim, um filme que tenha uma criança parte logo
Léon é um ‘professional cleaner’ que depois dos seus trabalhos, tem uma vida perfeitamente normal: cuida da sua planta, que o acompanha sempre durante o filme, e que ele diz ser igual a ele, não faz perguntas a ninguém; treina diariamente, e dorme sempre com um olho aberto e numa cadeira na sua sala.
Quanto a Mathilda, é uma menina de 12 anos, que é completamente ignorada pelos pais, tanto que começa a fumar, e sai da escola sem que estes o descubram e impeçam. O pai que tinha negócios relacionados com a droga, acaba por ser morto tal como toda a sua família. A menina chega a casa e vê toda aquela cena, dirige-se para casa de Léon. É aqui que começa a transformação de ambos.
Mathilda diz que quer vingar o seu irmão, e então pede a Léon que a ensine a ser como ele. Em troca disto, a menina limparia toda a casa e faria as compras. Mas acabam por ter uma relação mais intensa, Mathilda ensina Léon a ler, a brincar e a amar. E Léon ensina-a ainda a ser criança, a ser amada, e a ser feliz.
Depois de algum tempo, e de muito treino, Mathilda chega mesmo a estar com o assassino do seu irmão, Stansfield (Gary Oldman), por iniciativa própria, mas como seria de esperar não consegue acabar o trabalho, e acaba por ser salva por Léon.
E com este filme de 1994 aprende-se a ser criança, e a ser adulto. Porque apesar de matar pessoas, Léon, é mesmo a melhor influência na vida de Mathilda, e vice-versa.
9/10
Já à venda no sítio do costume. Needles in the camel's eye é um tema que podia muito bem ter feito parte da banda sonora de Death Proof, uma sonoridade retro e um refrão alegre fazem desta canção uma agradável novidade vinda de Homme e seus capangas. 9.5/10
Tracklist:
1. make it wit chu 03:51
2. needles in the camel's eye 03:23
3. white wedding 03:51
Vamos regressar uns meses atrás. Vamos regressar até dia 3 de Julho deste ano, por volta das 21 horas, mais precisamente. Estávamos nós nos melhores lugares do SBSR. E os The Magic Numbers entram. Começa. E é lindo! Lindo! Tão marcante que ainda hoje quando ouço a This Is a Song é como se estivesse a reviver o início do concerto.
Eles são, como alguém diria, a coisa mais fofa.
E pronto, no final desse 1º dia do 2º acto do SBSR, vieram os Arcade Fire. Mas sobre eles não digo nada. Não é preciso.
Tell me you love me, série que ficou conhecida pelas variadíssimas cenas de sexo, é bem mais do que isso. À primeira vista esse factor pode até levar-nos a acompanhar a série de forma mais atenta, mas depressa partilha esse posto com outras razões. Podemos rever-nos nos problemas dos casais, abordados nas suas consultas com a Dra. May (numa belíssima interpretação da senhora Jane Alexander), que é o elo de ligação entre todos os casais. Todos eles vêem a terapia semanal como uma obrigação que se vai transformando numa necessidade; assim como a Dra. May que passa de doutora a amiga.
Eu, sem querer, dei por mim tão enredada nas histórias destes casais, que a cada semana, a vontade de assistir a um novo episódio foi ficando maior e maior.
Nesta primeira época a qualidade dos episódios vai crescendo, atingindo no décimo e último episódio o auge, com surpresas que nos deixam completamente colados ao ecrã, que foi o que me aconteceu.
E agora espero ansiosa (muito, até) pela já confirmada segunda época.
http://imdb.com/title/tt0809497/
De outro mundo. É para mim a melhor descrição do que são os Sigur Rós.
Vindos da Islândia, país de contornos mágicos, quase místicos, o quarteto consegue transpor para a música todo o encanto dos geysers, dos glaciares e dos vulcões.
Com uma carreira considerável, o novo registo, Hvarf/Heim, é uma colectânea com duas partes distintas. Em Hvarf é dada a merecida versão de estúdio a algumas raridades e b-sides, assim como um belíssima nova versão de Von. Heim é uma colecção de versões acústicas de sucessos antigos. Este duplo álbum serve também de suporte ao muito aguardado Heima, documentário sobre a digressão da banda na sua terra natal, que saiu recentemente em DVD.
Embora impecavelmente produzido e com as novas versões ao nível do que já nos habituaram, Hvarf/Heim não deixa de saber a pouco aos fãs da banda que esperam um novo álbum de originais.
Espero no entanto o seu regresso a terras lusas. Um concerto de Sigur Rós é uma experiência transcendente, um turbilhão de sensações imperdível.
Não sei bem porque comecei a ouvir este trio americano, mas ainda bem que o fiz. De tal maneira que The Bird of Music é, neste momento, dos meus álbuns favoritos do inacabado 2007.
Com músicas demasiado viciantes como Sad Song, Fallen Snow e ainda a brilhante Dark Halls, o álbum torna-se numa surpresa constante e agradável, e de uma audição fácil e extremamente prazerosa, que recomendo a todos. De acordo com o nosso querido Last.fm a banda tem semelhanças com: Camera Obscura, Architecture in Helsinki e até mesmo of Montreal.
O nome da banda foi retirado de uma das falas da primeira longa-metragem dirigida por Tim Burton: A grande aventura de Pee-wee. Para além disso, algumas das suas músicas estiveram presentes numa das minhas séries televisivas de eleição, Anatomia de Grey, o que faz com que goste ainda mais delas.
Estarão por Portugal ainda este ano, para dois concertos, o primeiro em Braga no dia 4 de Dezembro, e o segundo em Lisboa no dia seguinte. E eu tenho tanta vontade de ir a Braga…
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