Ou: as coisas que Chuck nos faz relembrar:
Olha que bela notícia: novo álbum dos Super Furry Animals, dia 16 de Março aqui.
Já foi falado aqui. Como álbum não se sai muito bem, mas vale pela penúltima faixa que é uma pequena maravilha.
Os Capsula, banda de Buenos Aires, Argentina, mas com base em Bilbao, Espanha, está prestes a atingir os palcos de Portugal, na primeira semana do próximo mês de Março, para apresentar o novo álbum Rising Mountains. Esta banda de rock noise-psicadélico vai buscar o nome à música Space Oddity de David Bowie, artista que citam como influência, juntamente The Velvet Underground, The Jesus and the Mary Chain, The Stooges e muitos, muitos outros.
Para aguçar o apetite fica aqui o vídeo de Voices Underground do álbum Songs & Circuits, lançado em 2007.
Os Capsula vão tocar em:
5 de Março - Coimbra @ Twisted (livre?)
6 de Março - Portalegre @ Centro de Artes do Espetáculo De Portalegre (3€?)
7 de Março - Lisboa @ Lounge (livre?)
8 de Março - Porto @ Porto Rio (livre?)
Em Setembro do passado 2008 os irlandeses Fight Like Apes, depois de dois anos de formação a compor singles e EP's, lançaram finalmente o primeiro álbum apelididado de Fight Like Apes and the Mystery of the Golden Medallion. Mas é em 2009 que este quarteto liderado por Maykay espera dar o salto, com o lançamento do álbum já anunciado na UK e no Japão. O mais recente Tie Me Up With Jackets dá uma boa ideia da qualidade de Fight Like Apes.
Um novo nome emergiu na electronica britânica, depois de de vencer o BBC's Sound of 2009 e ficar atrás de Florence and the Machine no BRITs Critics' Choice Award, prémios que procuram seleccionar os melhores novos talentos prestes a surgirem. Falamos de Victoria Hesketh, ou melhor Little Boots. Enquanto esperamos por um primeiro álbum, podemos ouvir o EP Little Boots de onde se destaca Stuck on Repeat, que podem ouvir aqui.
Karin Dreijer Andersson é a metade feminina da banda The Knife, formada com o seu irmão Olaf Dreijer, mas lança-se agora a solo num projecto que dá o nome de Fever Ray. Em termos sonoros a diferença entre este projecto paralelo e a antiga banda é pouca, sendo considerado mesmo díficil distinguir entre os dois sons. A sueca escolheu manter-se pelo que sabia e dominava, fê-lo bem - Fever Ray, o álbum de estreia, homónimo, é um poderoso exercício misto de electrónica psicadélica e ambiente, e o primeiro single If I Had a Heart já faz sucesso.
Aquando da minha viagem a Londres, pouco tinha ouvido falar de Mighty Boosh, sabia apenas que era uma série sobre dois amigos, e que era britânica. Como o seu preço era considerável, decidi lançar-me no mundo do Boosh (como lhe chamam).
A série criada, escrita e interpretada por Julian Barratt e Noel Fielding (que aparece em alguns episódios da também britânica The IT Crowd). Noel interpreta Vince Noir, o bonitinho e bem sucedido da dupla, e o seu maior orgulho é o seu cabelo, que elogia constantemente. Julian interpreta Howard Moon, que nunca tem amigos, e gosta de jazz.
Os episódios parecem ser um dos nossos mais estranhos sonhos. Com direito a espaço musical, fatos coloridos e histórias bizarras: viagens ao interior de Vince; procurar a fonte da juventude ou até mesmo viagens num deserto à procura do nuevo sonido.
Vince e Howard são acompanhados nesta aventura por Naboo (uma espécie de mágico) e Bollo (o macaco que adoptam na primeira época).
De entre tantas personagens e momentos que podem identificar a série, eu escolho (e sem grande hesitação) a lua – interpretada por Noel. As piadas, o tom de voz, o olhar, os sorrisos, tudo isto tornando esses momentos os mais engraçados dos episódios.
A série tem três épocas, a primeira passa-se num zoo (no zooniverse), a segunda passa-se no apartamento da dupla e a terceira na Nabootique. Das três épocas, a minha favorita foi sem dúvida a segunda, pois a liberdade foi maior, dando lugar a ideias mais arrojadas, não deixando a acção restrita a apenas um sítio.
Deixo-vos ficar com a canção que a lua fez:
Vindos da cidade que nunca dorme, os The Pains of Being Pure at Heart são a mais recente banda a seguir os passos da shoegaze, apresentando este ano um entusiasmante primeiro álbum homónimo. A recepção da crítica tem sido bastante boa - destaque para um 8.4 da Pitchfork - e espera-se mesmo que o dream pop desta banda com um nome comprido seja uma das grandes revelações de 2009. Fica aqui o vídeo do primeiro single, Everything With You, filmado com em formato super 8.
De Los Angeles, California, vêem os The Airborne Toxic Event, quinteto de indie rock, liderados por Mikel Jollett e cujo álbum de estreia, homónimo, está prestes a ser lançado pela Europa, depois de algum sucesso adquirido por terras do Uncle Sam. A relação com a crítica é que parece ser instável... Apesar da maioria ter aplaudido o primeiro álbum da banda, Ian Cohen da Pitchfork surpreendeu tudo e todos ao dar apenas 1.6 em 10, acusando os The Airborne Toxic Event de ser uma síntese dos piores aspectos de bandas como The Arcade Fire, Interpol, Bright Eyes e The Strokes.
No entanto, o Newest! aprova, deixando aqui o single Sometime Around Midnight para que os leitores do The Blogfather façam o seu próprio julgamento.
Uma coisa que sempre gostei em OZ foi a naturalidade, originalidade e realismo com que é feita a transmissão dos acontecimentos. Um dos pontos altos acontece no episódio sete (A Town Without Pity) da quarta época, quando o (grande) senhor Zeljko Ivanek é alvejado. O build-up foi quase inexistente (ou, chamemos-lhe eficazmente escondido), levando-nos a esquecer quase por completo aquela parte da história. O que fez com que o momento fosse inesperado e encaixasse perfeitamente, deixando-nos com um sabor a ironia e uma certa satisfação pelo final ser abordado de forma tão simples e eficaz.
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